Será que é esta mesmo a questão? O que será que está realmente por trás desse questionamento?
Li os comentários de Fernando Leal e Marcelo Coelho (textos acima) e partilho de algumas de suas idéias. Como quando, no artigo "O velho e o novo nas escolas" o autor diz:" É difícil imaginar esse tipo de debate em um país que ainda não assegura uma educação de qualidade a todos os seus estudantes". No texto "A morte do lápis e da caneta" o autor aponta pontos significativos: "A máquina de calcular não eliminou a necessidade de se aprender, ao menos, a tabuada; não aceito que o teclado termine com a letra de mão"..."A letra de uma pessoa é como o seu rosto"..."Existe um jogo entre regra geral , a caligrafia das professoras do primário e as variantes que ao longo da vida cada pessoa adota em sua vida." Ele finaliza seu artigo com a esperança de que "as crianças americanas", como também as nossas e do mundo inteiro, sejam previlegiadas por invenções que as possibilitem aprender o que realmente valha a pena.
Pergunto ainda se toda essa polêmica envolvendo a forma de escrita da criança não estaria minimizando o seu mundo textual? Por que ela não pode conhecer, ter habilidades e depois escolher a sua forma peculiar para expressar-se graficamente? Novamente me reporto à preocupação que nós adultos temos em "facilitar" as coisas para os filhos, principalmente.( Já escrevi sobre isso em outro artigo.)Reafirmo que isso os impede de crescer de uma forma mais ampla e plena.
Vamos refletir a respeito.
Vamos discutir e ouvir outras opiniões.
Opine também!

Prô Kátia

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