Os peruanos celebraram nesta semana o centésimo aniversário da redescoberta de Machu Picchu, a cidade inca localizada nos Andes.
Machu Picchu era quase totalmente desconhecida do mundo exterior até 7 de julho de 1911, quando o historiador e explorador americano Hiram Bingham alcançou a cidade e, depois, espalhou internacionalmente a notícia sobre as ruínas.
Quanto Bingham encontrou o local, ele estava quase totalmente escondido dentro da densa selva. A equipe precisou abrir caminho entre as árvores e as ruínas, além de limpar o local por vários meses, para revelar as construções pela primeira vez em séculos.
Em 1912, um ano depois que ele viu as ruínas pela primeira vez, Bingham e sua equipe de exploradores, historiadores e botânicos tiraram uma série de fotografias, que foram publicadas na revista National Geographic.
Frequentemente citada como "a cidade perdida dos Incas", Machu Picchu é considerada por alguns estudiosos o local de nascimento do Império Inca. Acredita-se que ela tenha sido construída por volta de 1450, a 2.430 metros de altitude, acima do vale de Urubamba.
Bingham tornou-se famoso como o moderno descobridor do local, mas agora é largamente aceito que outros exploradores haviam chegado à cidadela antes da jornada feita pelo estudioso da Universidade de Yale.
Bingham e sua equipe escavaram milhares de artefatos da cidadela e as levaram aos Estados Unidos para estudos. Depois de décadas de controvérsia, Yale concordou, em 2010, em entregar as peças de volta.
Machu Picchu é hoje o destino turístico mais popular do Peru. Em média, 1,8 mil pessoas visitam as ruínas por dia. A Unesco declarou a cidade inca como patrimônio da humanidade em 1983.
Em 2007, Machu Picchu foi eleita uma das maravilhas do mundo.

Da BBC Brasil

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