Ainda estamos machucados com os últimos acontecimentos de Santa Maria...Mas a vida segue seu rumo.
Importante vivenciarmos nossas dores por completo....até a sua exaustão.Mas há de chegar o momento de seguirmos em frente.
Hoje, falo aqui a respeito de mais duas Síndromes, muito conhecidas e que igualmente merecem o nosso respeito e carinho:
Síndrome de Williams
Síndrome de Down
Deixo aqui três recomendações que cabem à todas as Síndromes e considero de suma importância
1ª aceitação
2ª adaptação
3ª estimulação
Caso vocês tenham algo a acrescentar e nos informar ou até mesmo ilustrar, participem, por favor!
Este espaço foi criado para crescermos juntos.
Kátia
Síndrome de Williams
A síndrome de Williams (SW), também conhecida como
Williams-Beuren, foi descrita pela primeira vez no ano de 1961 por John
Williams, um médico cardiologista neozelandês, e no ano de 1962 foi descrita
pelo médico A. J. Beuren, na Alemanha. Os médicos relataram quadros clínicos de
crianças que apresentavam estenose aórtica supravalvular, retardo mental, face
peculiar e hipercalcemia.
Sabe-se que esta doença possui etiologia
genética e acomete ambos os sexos igualmente. Estima-se que 1 a cada 20.000 crianças nasce
com a SW.
Características:
Dentre o quadro clínico apresentado pelos
pacientes, é comum a ocorrência de dificuldade de alimentação nos primeiros anos de vida, incluindo
vômitos, recusa em alimentar-se, podem apresentar irritação e choro excessivos.
A face peculiar é caracterizada um por nariz pequeno e empinado, cabelo
encaracolado, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente (aparência
facial “élfica”). É comum que os portadores desta doença apresentem voz
anasalada.
É comum haver a presença de alterações
cardíacas, renais e odontológicas. Os pacientes necessitam urinar com maior freqüência,
apresentam problemas de coordenação e equilíbrio e apresentam estatura baixa
comparada a de seus progenitores, porém normalmente esta se encontra dentro da
faixa normal para a sua idade. Estas crianças costumam apresentar um atraso
psicomotor, sendo que sua dificuldade de aprendizagem pode variar muito. Pode
ser observado nesses indivíduos um padrão distinto de habilidades e
características comportamentais e personalidade muito peculiares, como, por
exemplo, facilidades para aprender rimas e canções, apresentando sensibilidade
musical e boa memória auditiva. No geral, as crianças portadoras da SW são
sociáveis e comunicativas; contudo, não de modo verbal (utilizam o contato
visual, expressões faciais e gestos). Geralmente, estas crianças começam a
falar e a andar mais tarde do que o habitual.
Diagnóstico:
O diagnóstico pode ser alcançado por meio do acompanhamento
da sintomatologia apresentada pelo paciente, com a confirmação gerada por meio
de exame de DNA, que fornece resultado 100% preciso.
Tratamento:
O tratamento objetiva aliviar os sintomas, especialmente os
que comprometem o funcionamento adequado do organismo. No caso de
hipercalcemia, recomenda-se a remoção da vitamina D da dieta e redução da
ingestão de cálcio. A cirurgia cardíaca é feita quando necessário, bem
como o tratamento fonoaudiológico. Uma vez que os problemas renais são
freqüentes em pacientes com a SW, se faz necessário avaliar a função renal
periodicamente.
Síndrome de Down
Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo
21, é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a
divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no
par 21, possuem três. Não se sabe por que isso acontece.
Em
alguns casos, pode ocorrer a translocação cromossômica, isto é, o braço longo
excedente do 21 liga-se a um outro cromossomo qualquer. Mosaicismo é uma forma
rara da síndrome de Down, em que uma das linhagens apresenta 47 cromossomos e a
outra é normal.
Características:
Alterações provocadas pelo excesso de material
genético no cromossomo 21 determinam as características típicas da síndrome:
*
Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado, mãos menores
com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas;
*
Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa,
dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, por
cardiopatias;
*
Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.
Diagnóstico:
Durante a gestação, o ultrassom morfológico
fetal para avaliar a translucência nucal pode sugerir a presença da síndrome,
que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostra do vilo corial.
Depois
do nascimento, o diagnóstico clínico é comprovado pelo exame do cariótipo
(estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o risco, em geral
baixo, de recorrência da alteração em outros filhos do casal. Esse risco
aumenta, quando a mãe tem mais de 40 anos.
Tratamento:
Crianças
com síndrome de Dowm precisam ser estimuladas desde o nascimento, para que
sejam capazes de vencer as limitações que essa doença genética lhes impõe. Como
têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência
profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve
ser sempre habilitá-las para o convívio e a participação social.
Fontes:
http://www.deficientesolidario.com.br/index.php?/sindrome-de-williams/sindrome-de-williams/o-que-e-a-sindrome-de-williams.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_Williams
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/sindrome-willians.htm
http://www.swbrasil.org.br/geral/caracteristicas
http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/27/artigo22388-2.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_Williams
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/sindrome-willians.htm
http://www.swbrasil.org.br/geral/caracteristicas
http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/27/artigo22388-2.asp
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-down
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Olá, Kátia! Vim prestigiar seu blogue.
Assisto regularmente documentários no Home & Health, que abordam vários casos de doenças, como as que você abordou, de maneira bastante esclarecedora, nesta sua publicação.
Sempre me surpreendo com tantas patologias existentes e, como mãe, muitas vezes me coloco no lugar dos familiares que lidam com a dificuldade e o preconceito no meio em que vivem. Nessa hora é que percebo que os problemas que enfrentamos são nada, mediante casos dessa natureza.
Um forte abraço,
Yolanda
Yolanda!
Muito obrigada por sua participação.
Venha sempre .Acredito que como mãe, trará muitas contribuições.
Grande abraço,
Kátia
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