Falar do meu trabalho é muito gratificante : amo profundamente o que faço.
Comecei muito cedo como auxiliar de classe, espelhando-me na figura dedicada e atenciosa de Rosamaria Simon Leivas. Ela tinha uma delicadeza peculiar no tratar com as crianças. Estabelecia com elas um vínculo de amor e respeito, que me fizeram naquele convívio escolher a minha profissão. Quis muito ser como ela no meu percurso profissional, mas jamais cheguei sequer aos seus pés... Tive a felicidade de trabalhar por muito tempo ao seu lado, o que me fez aumentar ainda mais o respeito e carinho que tenho pelo seu trabalho.
À diretora Irene Caram agradeço a confiança. Ter acreditado em meu trabalho com tão pouca idade, dando-me responsabilidades que muito me ajudaram a formar meu caráter profissional. Isso serviu-me mais tarde para também acreditar no potencial dos jovens.
Trabalhar como coordenadora ao lado da Orientadora Educacional Bernardete D'Ambrósio, solidificou minha opção profissional. Sua crença no jovem, orientando-o sempre de forma respeitosa, aguçou-me a vontade de realizar um trabalho diferenciado com adolescentes.
Anos depois, convidada a trabalhar numa proposta alternativa, adaptando o planejamento curricular pedagógico convencional para crianças e adolescentes especiais, encontrei-me verdadeiramente nesse universo maravilhoso. A psicopedagoga Carmen Lydia Trunci de Marco, colocou-me nas mãos essa experiência. Profissional totalmente envolvida pelo expressivo trabalho com educação convencional e especial, Carmen Lydia levou-me a crescer rapidamente, mostrando-me uma capacidade até então por mim, desconhecida.
Neste trajeto, encontrei educadores incansáveis. Pessoas realmente dispostas a fazerem algo por um mundo melhor. Aprendi e tenho aprendido todos os dias, com pessoas que não se furtam a discutir, debater, aprofundar temas e conceitos educacionais, mesmo depois de um exaustivo dia de trabalho. Pessoas assim mostram que ainda vale a pena ter um objetivo, uma meta a alcançar. Que não importam os obstáculos, muito pelo contrário, que cada dificuldade resolvida, é um estímulo, um incentivo a perseverar.
Atualmente ministro aulas particulares onde avalio a necessidade do aluno e trabalho psicopedagogicamente, mesclando focos lúdicos e educacionais. Há uma grande empatia nessa abordagem e os alunos respondem positivamente num curto espaço de tempo.

Aguardo contato,
Kátia Kappel