(Recado para uma amiga do diHITT que partiu....)



Fiesta!

Você não voltou para responder meu recado.
E hoje , ao entrar no diHITT e ficar sabendo da sua partida sem nem um aceno....doeu, sabia? Doeu mais do que eu poderia imaginar.
Penso que pessoas como você, pelo pouco que conheci,, com sua alegria e vontade de viver....sempre cantando e deixando mensagens para os amigos....não deveriam partir. Mas sei lá, não temos controle sobre as coisas terrenas.
A nós só cabe aceitar e pedir aos anjos que fiquem do seu lado e aprendam a cantar com você.
Li ainda ha pouco , um poema que escreveu no dia 28 de outubro, nem um mês atrás...Notei que você já se despedia. Chorei por não ter notado o seu recado...e não pude dizer o quanto a admirava.
Trouxe um trecho dele:

"Mas já é tarde
não há mais tempo
de desenhar anjos
nem de colher rosas
e as flores que planto
           são feitas de espinhos."

           Neusa Fiesta 28/10/2011

Que dizer agora?
Fica bem, minha amiga.
Com você aprendi que não precisamos de tempo para gostar de alguém. A essência das pessoas se percebe nos detalhes...
Um dia, nos encontraremos, quem sabe até cantemos juntas..também adoro cantar!...
Fica bem ,tá? 
Bjussssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
História do Dia da Bandeira



O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituíta quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira. 
Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.

Curiosidades sobre a bandeira brasileira:

- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.
- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova. A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.
- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.



HINO À BANDEIRA
(A letra do Hino à Bandeira  foi escrito por Olavo Bilac e a música composta por Franciso Braga. Ele foi apresentando pela primeira vez em 9 de novembro de 1906.)

Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil! Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil! 
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amados,
poderoso e feliz há de ser! Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil! Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil! 

Quando a criança explora um objeto, ela trabalha com todos os órgãos do sentido. De acordo com a teoria piagetiana, que divide em quatro estágios o desenvolvimento humano, até os dois anos de idade ( fase sensório - motor :  Desenvolvimento inicial das coordenações e relações de ordem entre ações, início de diferenciação entre o próprio corpo e os objetos; aos 18 meses, mais ou menos, constituição da função simbólica. No estágio sensório-motor o campo da inteligência aplica-se a situações e ações concretas.), é comum levar tudo à boca. Momento que requer muita atenção e cuidados por parte dos adultos.
Ainda nesse mesmo período entre os dois e quatro anos, a criança manipula o que pega, apertando, chacoalhando, jogando; utilizando os recursos motores que dispõe.
A criança brinca o tempo todo, é assim que se comunica com o mundo; e o faz espontaneamente.
Mais tarde, dos quatro aos sete anos, na fase pré-operatória (fase marcada pelo aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência da linguagem ), a criança começa a recriar, criar à sua maneira o que vê, ela interpreta a realidade através dos objetos, dos brinquedos. Começa a fazer esculturas, imaginar personagens. É nesses momentos que o lúdico estabelece uma estreita relação com o aprendizado. É aí que a participação do adulto se faz mais importante ainda, pois é ele quem deve propor situações para que invente objetos, invente palavras, invente histórias, invente regras, invente soluções, invente finais, invente...invente....invente.... E como é gostoso brincar junto!!!!!! Penetrar no mundinho da fantasia das crianças é uma experiência fantástica!!!!!! Marca para todos que se envolvem: crianças e adultos. Ficará como um registro definitivo na memória.... É claro que não é preciso estar participando o tempo todo. Brincar sozinho também é importante. E observando-as assim, passarem por um portal onde vivenciam detalhadamente o instante da fantasia. É quase como um estado de delírio... Dessa forma, lidam com seus medos, desejos. Expressam atitudes de carinho e repreensão. Forma catártica de manifestar o que está dentro do seu inconsciente. Em grupo, vivenciam relações sociais, limites, regras, exploram a comunicação... Sem saber, estão trabalhando naturalmente suas potencialidades motoras, cognitivas, estâncias psíquicas e sociabilização.
Quanto a Internet, é preciso a mediação do adulto.Esse é um recurso potencialmente rico em jogos e atividades pedagógicas, o que é muito valioso. Também possibilita uma melhor comunicação à criança tímida, através do virtual. Mas é preciso , repito, a supervisão e orientação adulta.
Por tudo isso, não acho justo abreviar as horas do brincar, seja nas escolas como em casa. A brincadeira constitui um rico instrumento (na vida de todo ser humano), potencializando o aprendizado em todas as esferas. É um recurso motivador, criativo, agregador... Todos precisam brincar: crianças, pais, professores. Brincando se transmite valores, se corrige...
Por mais antagônico que possa parecer, é brincando que se aprende a levar a vida à sério. 
Com carinho,
Kátia



Os Jogos Parapan-americanos são um evento multidesportivo para pessoas portadoras de necessidades especiais. Assim como os Jogos Paraolímpicos (Paraolimpíadas) são baseados nos Jogos Olímpicos (Olimpíadas), os Jogos Parapan-americanos se baseiam nos Jogos Parapan-americanos.
Os primeiros Jogos Parapan-americanos foram realizados em 1999 na Cidade do México. 1.200 atletas de 20 países competiram em quatro modalidades (atletismo, basquete, natação e tênis de mesa).
A segunda edição ocorreu em Mar del Plata, Argentina, em 2003. Pela primeira vez os Jogos Parapan-americanos foram disputados consecutivamente aos Jogos Pan-americanos.
Os Jogos Parapan-americanos Rio 2007 terminaram com o Brasil em primeiro lugar no quadro de medalhas. O Parapan 2007 foi realizado entre 12 a 19 de agosto de 2007.
Cerca de 1.300 atletas e 700 membros de delegações, disputaram 10 esportes, de acordo com as regras do Comitê Paraolímpico das Américas (APC) e do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC).
A terceira edição dos Jogos Parapan-Americanos foi a primeira disputada na mesma cidade e consecutivamente aos Jogos Pan-americanos.
Como os Jogos Parapan-americanos Rio 2007 foram disputados nas mesmas instalações dos Jogos Pan-americanos as instalações da Vila Pan-americana foram projetadas para atender também os atletas com necessidades especiais.

Sedes do Jogos Parapan-Americanos
I Jogos Pan-Americanos
Cidade do México - México
1999

II Jogos Parapan-Americanos
Mar del Plata - Argentina
2003

III Jogos Parapan-Americanos
Rio de Janeiro - Brasil
12 a 19 de agosto de 2007
1.300 atletas e 10 esportes

IV Jogos Parapan-Americanos
Guadalajara - México
12 a 26 de novembro de 2011
1,5 mil atletas (esperado) e 13 esportes

V Jogos Parapan-Americanos
Toronto - Canadá
7 a 14 de agosto de 2015
1,8 mil atletas (esperado) e 13 esportes
Jogos Parapan-Americanos Guadalajara 2011

São esperados mais de 1,5 mil atletas de 26 países para disputar os 379 eventos esportivos de 13 esportes dos IV Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011 que serão realizados entre 12 a 26 de novembro de 2011.


Competem no desporto paraolímpico atletas com deficiência nos seguintes grupos para as competições serem justas :
· Atleta com Paralisia Cerebral
· Atleta com Lesão Medular
· Atleta com Amputação
· Atleta com Deficiência Visual
· Atleta com Deficiência Mental
· Les autres (outros atletas com alguma deficiência de mobilidade não incluída nos grupos acima)

Atletismo nos Jogos Parapan-Americanos - Serão disputadas provas de pista e de campo (arremesso, lançamento e salto) para atletas com deficiência física e deficiência visual. As provas tem regras distintas entre si: o atleta com deficiência visual, por exemplo, é acompanhado por um guia.

Basquete nos Jogos Parapan-Americanos - Disputado sobre cadeira de rodas para atletas com deficiência físico-motora.

Futebol nos Jogos Parapan-Americanos - São duas modalidades. Futebol de 5 para deficientes visuais (menos o goleiro) numa quadra de futsal adaptada. Para orientar os jogadores a bola tem um guizo. A segunda modalidade é o Futebol de 7 para paralisados cerebrais, disputado num campo de 55x77m.

Halterofilismo nos Jogos Parapan-Americanos - disputado por atletas com deficiência física que competem deitados.

Judô nos Jogos Parapan-Americanos - praticam os portadores de deficiência visual com as mesmas regras da modalidade convencional.

Natação nos Jogos Parapan-Americanos - os atletas com deficiência física e visual competem nos estilos (livre, peito, costas e borboleta), medley e revezamento (livre e medley) em competições de 50m a 400m. Os competidores com deficiência visual são avisados por um bastão da aproximação das bordas.

Tênis de Mesa nos Jogos Parapan-Americanos - competidores com paralisia cerebral, amputados e usuários de cadeira de rodas em jogos individuais e em duplas.


Tênis em Cadeira de Rodas nos Jogos Parapan-Americanos - mesma quadra, bolas e regras do esporte convencional com exceção das cadeiras de rodas e da permissão para que a bola quique duas vezes.


Vôlei nos Jogos Parapan-Americanos - praticado sentado por atletas com deficiência física. A altura da rede é inferior ao esporte convencional (1,15m para o masculino e 1,05m para o feminino). São seis atletas em partidas de cinco sets. No voleibol sentado o saque pode ser bloqueado.

Datas das modalidades dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara 2011
• Atletismo - 14 a 18 e 20 de novembro 
• Basquete em Cadeira de Rodas - 13 a 19 de novembro 
• Boccia - 13 a 16 de novembro 
• Ciclismo - 13, 15, 16 e 19 de novembro 
• Futebol - 15 a 20 de novembro 
• Golbol - 13 a 19 de novembro 
• Judô - 18 a 20 de novembro 
• Levantamento de peso - 17 a 19 de novembro 
• Natação - 13 a 19 de novembro 
• Tênis em Cadeira de Rodas - 13 a 18 de novembro 
• Tênis de mesa - 13 a 18 de novembro 
• Tiro com Arco (Arco e Flecha) - 15 a 17 de novembro 
• Vôlei - 14 a 18 de novembro 



Sempre vi a educação como algo mutante, dinâmico, crescente. Com esse pensamento fui alvo de críticas, por querer trazer mudanças ao que há muito tempo já vinha sendo feito.
Talvez porque, apesar da intensa adrenalina, aprecio desafios, novidades, ares novos. Discuto modelos pré-existentes: o ser humano é complexo demais para ser analisado sob um único método padronizado. Parto dessa ideia quando analiso também a educação.
Como educadores, temos que ver à nossa frente, um ser pensante, influenciado pela cultura que traz do meio em que vive, com elementos psíquicos próprios e muitos outros detalhes que o diferenciam uns dos outros  numa classe, por exemplo. Dessa forma, há de se ter um olhar específico para cada aluno. Sem contar que cada um tem sua própria maneira de expressar-se a respeito de qualquer estímulo.
Mas como ter essa postura sensível e abrangente em nossa sociedade? Seu trabalho é exaustante, mal remunerado, não reconhecido pelos governantes, pelas famílias.....? Mesmo com toda essa problemática que envolve aspectos nada educacionais, o educador deve ser o gerenciador de mudanças e reafirmo que para que ocorram, é imprescindível uma postura desafiadora, interessada, questionadora, aberta à aprendizagens!
Temos que observar o que gera progresso no processo educacional. Analisar currículos, programas, métodos de avaliação... Temos que, para isso, trazer o aluno para mais perto de nós, conhecê-lo melhor para propor um aprendizado eficaz e efetivo. Podemos errar, mas temos que tentar.
Avaliações, provas... O que estamos medindo? Um exame é capaz de registrar exatamente o que o aluno sabe?
Com minhas turmas, em qualquer série em que atuei, costumava fazer anotações de cada progresso individual; a participação oral durante apresentação de trabalhos, envolvimento em pesquisas, respostas espontâneas, argumentação frente às mais diversas situações, trabalhos em grupos ...enfim, diariamente tinha o perfil do aluno e essas anotações , junto com o que chamava de exercícios com nota (provas para outros), davam-me critérios para avaliar os alunos.
Outra questão que levanto, é sobre o que fazer para que os alunos atinjam as metas curriculares. Como motivá-lo?
Onde trabalhei com currículos adaptados, tínhamos propostas individuais de acordo com as necessidades. Os alunos ficavam após as aulas normais . Mesclávamos aprendizado com as matérias específicas e atividades lúdicas pertinentes ao que se estava trabalhando. Esse trabalho proporcionava ótimos resultados.
Finalizando, não basta preocuparmo-nos apenas com a programação curricular. Educar é um processo amplo, dinâmico, integrado...Temos que estar dispostos a recomeçar sempre e ter a humildade de nos posicionarmos como mediadores entre alunos e aprendizado, procurando adequar-nos ao processo individual de cada educando.

http://elosdosaber.blogspot.com

Amigos, achei lindo este texto, por isso quis dividir com vocês. Marina Silva presta uma homenagem à Rubem Alves por ocasião de sua saída do jornal Folha de São Paulo neste mês de novembro.
Tenham todos uma linda semana!
Beijos,
Além do cotidiano
MARINA SILVA                           
A partir de agora, os leitores de Rubem Alves não terão mais os litorais inundados pelas intensas ondas de suas ideias, avolumadas pelos ventos de sua alma de poeta.
Sua afirmação "minha alma é movida pelas ausências" revela em carregadas tintas o que quase sempre fazemos questão de velar: que nos movemos mais pelo que nos falta do que pelo que possuímos.
Só os que se percebem incompletos autorizam-se a parar antes de serem parados, a mudar antes de serem mudados, a revelar suas ausências antes de serem delatados pelas interrogações da presença.
Há muitos anos guardo, do educador Rubem Alves, a lição da incompletude humana da qual só o amor nos redime. E educação é um outro nome da palavra amor.
Do filósofo, esforcei-me para reter o pensamento amplo que descortina a história da humanidade, buscando superar a era da informação em busca de uma era da sabedoria. Do cronista, saboreei o café cotidiano, capaz de dar gosto ao dia e à semana.
Mas foi o poeta Rubem Alves que encontrei, mais uma vez, em sua despedida dessas páginas de jornal.
É a ele que respondo, nessa incompleta homenagem com as palavras que extraí -nas linhas e entre elas- de seu texto denso e profundo:

Disseste tudo ao dizer:
Quando a ausência de mim
Fizer presença em meu ser,
Visitarei a mim mesmo,
Para não me afastar de você.

Quando o peso do dever
Em mim soterrar a alma
Entre os escombros da vida,
Quero flutuar qual pluma
Na leve brisa da calma.

Quando o dizer tiver o poder
De revelar o que não quero,
Paro a pluma, guardo a voz,
Me rebelo no silêncio
Para me manter sincero.

Antes da noção do certo
Se revelar um engano,
Saio do cotidiano:
Adentro em outras rotinas,
Noutros mares vou pescar.

Não quero porto seguro,
Só âncora, vela e mar.
Âncora para ser meu porto,
Vela para me levar,
Mar para, no litoral,
As minhas ondas quebrar.

(Acho que este poema dispensa qualquer comentário da minha parte...Kátia)

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A república é uma forma de governo que tem como objetivo principal atender aos interesses dos cidadãos. Neste regime é o povo que elege seu governante, portanto é um regime mais democrático e é este regime que vigora no Brasil atualmente. Mas... Nem sempre foi assim, pois entre 1822 e 1889 era o regime monárquico que vigorava em nosso país e ao longo desse período teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II. Por ser um tipo de regime que não leva em consideração às necessidades do povo, ao longo de todos esses anos o regime monárquico ficou desgastado e a necessidade de mudanças cada vez mais evidente.
Houve várias tentativas de mudança: a primeira delas ocorreu em 1789, em Vila Rica, Minas Gerais, onde vivia Tiradentes e outros revolucionários, tentaram modificar a realidade, principalmente por não concordarem com os altos impostos cobrados pelo rei. Esse movimento ficou conhecido com a Inconfidência Mineira e não acabou nada bem, pois Tiradentes acabou sendo preso e enforcado, acabando temporariamente com as manifestações. Depois, em 1824, outro grupo revolucionário, agora de Pernambuco, tentou ir contra o imperador, constituindo a Confederação do Equador, ação que durou apenas 4 meses e também resultou na prisão e morte de muitos dos envolvidos.
Ainda em 1836, lideres do Rio Grande do Sul entram em guerra contra o Imperador organizando a Revolução Farroupilha, grupo que também foi derrotado e a monarquia continua imperando no país.
Com todas essas derrotas e como a insatisfação estava evidente em todas as classes sociais, houve acontecimentos determinantes para que a proclamação da república realmente acontecesse: os fazendeiros ficaram descontentes com a abolição da escravatura e exigiam que o imperador os indenizasse, produtores de café do interior paulista eram favoráveis às ações liberais e mão de obra livre. Cada vez mais isolado, o imperador recebeu o golpe final porque aos poucos, os militares também foram se revoltando contra o império.
Assim, a Proclamação da República foi um evento que contou com a participação de muitas pessoas, entre elas as que participaram das campanhas abolicionistas, os fazendeiros e o exército. Quem começou de fato a conspirar para a derrubada da monarquia foi Benjamim Constant. Porém, quem proclamou a República e pôs fim ao império foi o Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio no exército. Convencido por Benjamim Constant, o Marechal Deodoro concordou com tal ato no dia 11 de novembro. Foi difícil convencê-lo, pois o Marechal era amigo de Dom Pedro II.
Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, e declarou o fim do período imperial, e o início do período republicano. Dom Pedro II, o imperador da época, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Ele pensava que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério. No dia seguinte, foi-lhe entregue um comunicado confirmando a proclamação e solicitando sua partida para o exterior. Entre 1889 e 1930 o governo foi uma democracia constitucional e a presidência alternava entre os estados dominantes da época: São Paulo e Minas Gerais.

 • Curiosidades:
Antes de viajar para Portugal, no dia 17 de novembro, Pedro II escreveu uma mensagem para o povo brasileiro: "Cedendo ao império das circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade."
(fonte: Guia dos Curiosos)

• Hino à Proclamação da República

Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Augusto Miguez


Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!


Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!


Liberdade! Liberdade!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!


Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!


Liberdade! Liberdade!

http://smartkids.com.br/especiais/proclamacao-da-republica.html

Folha - outubro/ 2010
Ao simular diferentes papéis, aluno adquire conhecimento naturalmente.
Mais que entretenimento, jogos eletrônicos começam a ser encarados por educadores como ferramentas pedagógicas importantes.
Um game moderno de futebol, por exemplo, permite que a criança assuma papéis de treinador, diretor ou médico do time. Ao vivenciar essas funções, o aluno adquire uma visão do esporte difícil de obter de outra forma.
Essa capacidade dos games de imergir o jovem em um ambiente virtual seguro, estimula a tomada de decisões rápidas (para avançar no jogo), o espírito investigativo (para descobrir regras e superar obstáculos) e o trabalho em equipe (no caso de jogos on-line multijogador).
Nos EUA, a escola "Quest to Learn" (q2l.org) acredita tanto no potencial educativo de jogos (tanto digitais quanto analógicos) que seu currículo é todo baseado neles.
Em São Paulo, no colégio São Luís, alunos do 8º ano criam jogos para os do 3º ano. Num desses games, o aluno conduz um avião e precisa pousá-lo no Estado do Brasil que possui as características indicadas pelo jogo. Além de games dos próprios alunos, é possível adaptar jogos comerciais para atividades em sala de aula.
O jogo SimCity é usado no colégio Bandeirantes em aulas de geografia. Os alunos estudam aspectos urbanos de São Paulo e, por meio de simulação no ambiente virtual, buscam soluções de planejamento urbano.
No livro "Games em educação" (2010, Pearson), João Mattar, professor de design de games da Universidade Anhembi Morumbi, indica ainda Carmen Sandiego (geografia), Civilization III (história), Dimension M (matemática) e Spore (biologia).
Mas o uso educacional de games enfrenta obstáculos. O primeiro é sua adaptação ao currículo oficial: é difícil equilíbrar didatismo e diversão pura. Outro problema está na avaliação: pontos no jogo equivalem a notas? (LGB)

Robótica ensina valores, afirma pedagogo 
Robótica ajuda no desenvolvimento humano dos alunos. Essa é a opinião de Edson Davi Ferraz, pedagogo e professor do colégio São Luís (regial central), onde o curso é oferecido como atividade extracurricular.
Os alunos utilizam material do cotidiano, como latas de alumínio, sucata, parafusos ou canudos para a construção de aparatos com algum tipo de conexão eletrônica a computadores.
"As crianças aprendem a resolver problemas, que são transferíveis ao mundo real, a trabalhar em equipe, habilidade essencial no mundo profissional, e a lidar com as frustrações que surgem durante as montagens", afirma Ferraz. (LGB)
Interessante este artigo que já foi publicado há tempos, mas cabe na nossa atualidade e vem de encontro a muito do que já se falou por aqui...


FOLHA DE S. PAULO - outubro 2010


O diretor de tecnologia do colégio Bandeirantes, Sérgio Américo Boggio, começou a notar no fim dos anos 90 uma mudança no perfil dos novos alunos. De acordo com ele, esse novo estudante é "multitarefa" e pouco tolerante a frustrações. Para reter sua atenção, Boggio diz acreditar que é preciso desafiar constantemente seu senso comum com exemplos do dia a dia. "Eles ficam invocados e prestam mais atenção."

Folha - Por que o aluno lida mal com frustrações?
Sérgio Américo Boggio - Porque foi pouco exposto a elas na primeira infância. Os brinquedos do passado, como o pião, eram simples. Se viessem com defeito, a criança normalmente tentava consertá-lo. Hoje, os brinquedos são mais complexos; o pião vem com lançador. Se não funcionar, os pais o trocam. Não há frustração. Hoje, aquilo que desobedece a criança a cansa rapidamente. Mas saber lidar com frustrações é essencial para a vida.

Como é possível exercitar essa habilidade na escola?
Uma possibilidade é o uso de oficinas. Criei uma oficina em que o aluno trabalha com objetos do mundo real (madeira, cola) e virtual (software, internet). Estimulo a transição entre esses dois mundos. No processo, sempre surgem imprevistos. Uso a oportunidade para estimulá-los a não desistir, a superar os obstáculos.

Vale a pena ler este artigo de Rosely Sayão. Quem não passou por situações de birra de crianças nos deixando em clima tenso e constrangedor? A autora cita algumas soluções para lidar nesses momentos.
Todas as crianças, sem exceção, perdem o controle, fazem birra e arrumam encrencas de vez em quando 


"Meu filho é um problema" é uma frase pronunciada com bastante frequência por muitos pais. Professores também falam dessa maneira em relação a alguns de seus alunos.
A maioria dessas crianças não é um problema: elas causam problemas para os seus responsáveis porque exigem uma atenção especial em seu processo educativo.
De vez em quando, todas as crianças, sem exceção nenhuma, se descontrolam, fazem birra, atrapalham o que o grupo faz, desorganizam o ambiente e arrumam encrencas verbais ou físicas com outras crianças. Todas elas procuram resolver seus conflitos à força, usam e abusam de sua capacidade de provocação e testam até o limite os valores dos adultos.
Pois bem: há crianças que fazem essas coisas quase que o tempo todo. São essas as chamadas de "problemáticas" ou difíceis.
Algumas dessas crianças, inclusive, foram encaminhadas a médicos, psicólogos e outros especialistas, ganharam algum tipo de diagnóstico e estão sendo medicadas e/ou tratadas.
Entretanto, muitas delas continuam criando situações problemáticas para os adultos responsáveis por sua educação.
No filme nacional chamado "O Contador de Histórias", um adolescente que vivia em uma instituição foi considerado "irrecuperável". Mas ele teve a sorte de encontrar uma mulher que não aceitou o destino planejado para ele e decidiu lhe oferecer uma chance.
A história mostrada no filme é inspirada em fatos reais. Hoje, aquele adolescente é pedagogo e um contador de histórias conhecido internacionalmente.
As crianças chamadas de problemáticas ou difíceis merecem, da parte dos adultos que as educam, a mesma compaixão que o personagem do filme recebeu. Empreitada difícil? Sim, sem dúvida alguma. Por isso, vamos nos dedicar a refletir a esse respeito.
Muitos afirmam que algumas dessas crianças fazem o que fazem "apenas" para chamar a atenção.
Pode ser verdade, já que muitas delas só conseguem atrair o olhar dos adultos que com elas convivem quando assim agem. Então, uma boa saída a oferecer a essas crianças não seria exatamente dar a elas o que elas pedem e precisam?
Não se trata, aqui, de aceitar o que a criança faz de errado. Ela consegue entender que ela não se resume àquilo que faz, quando o adulto a ajuda a perceber a diferença entre essas duas coisas.
Outra possibilidade que, combinada com a anterior, costuma funcionar é o adulto ter o entendimento de que essas crianças precisam de disciplina e firmeza. E que disciplina e firmeza são coisas muito diferentes de castigos e exaltação de ânimo. Ser firme é bem diferente de ser bravo, não é?
Finalmente: essas crianças devem ser tratadas como crianças que são -e não como alguns adultos que acatam o que lhes dizem e se esforçam para mudar seu comportamento.
Com as crianças precisamos, todo santo dia, agir como se fosse a primeira vez que elas tivessem feito aquilo que fizeram, mesmo que elas já tenham ouvido que não deveriam fazer.
O mais importante é ensinar a essas crianças que existem para elas outras escolhas, melhores. Afinal, quem é que não gosta de ser escolhido como companhia em vez de ser rejeitado?
É isso que essas crianças precisam aprender: que o seu comportamento faz com que outras crianças e até adultos evitem a companhia delas. E é bom saber que quem aprendeu a obter atenção dessa maneira não consegue mudar de estilo com facilidade.
Paciência, perseverança, insistência, firmeza, serenidade e compaixão: são esses os ingredientes necessários para aqueles que têm a responsabilidade de educar essas crianças.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)
Muito se tem falado em aumento de horas no currículo escolar, aumento do PIB para a educação... mas de forma nenhuma isso implicará numa melhor avaliação educacional, se outros ( e fundamentais ) aspectos, não forem observados.
Na segunda feira ( 7/11 ), li um artigo de Simon Schwartzman ( que é sociólogo e pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade ), onde ele faz colocações muito pertinentes a respeito dessa questão.
Menciona, por exemplo, que " investimentos só devem ser feitos quando associados a projetos bem definidos e cujos resultados possam ser avaliados com clareza e precisão" e também que, "as reformas necessárias na educação brasileira incluem uma mudança profunda nos sistemas de formação e contratação de professores, fazendo com que eles sejam capacitados para lidar com as necessidades educativas dos estudantes e sejam estimulados e recompensados pelo seu desempenho".
Simon sugere ainda, a criação de um currículo mínimo obrigatório para o ensino de Português, Matemática, Ciências Naturais e Humanas para a educação fundamental; maiores opções e alternativas de formação conforme as condições de aprendizagem e interesses dos estudantes do ensino médio; avaliações com requerimentos claros de desempenho para os diferentes níveis escolares e escolas mais autônomas para buscar seus caminhos e responsáveis pelo seu desempenho, recebendo para isso o apoio e o estímulo de que necessitam.
Parece chover no molhado, não é mesmo? E se é tão óbvio, por que nada é feito efetivamente? Temos sugestões, uma medida aqui outra ali para serem  aprovadas, imensuráveis pesquisas.... E???????????????
Neste ponto eu poderia lembrar o caos em que se encontra tanto a nossa Saúde quanto a Educação.Mas para quê? Prefiro abster-me. Mais uma voz clamando no deserto?
Precisamos é de propostas definidas, articuláveis e,principalmente: PRA ONTEM!!!!!!
Não quero sair do foco, mas gostaria de manifestar meu desejo por um Brasil melhor e acredito que a Educação seja um bom caminho para a diminuição, pelo menos, dos principais problemas os quais estamos enfrentando atualmente. Só que por aqui, tudo é muito lento quando não se tem interesse próprio, e se não começarmos agora, nem meus tataranetos ou filhos destes, verão uma nação mais educada! Lutando por ideais mais abrangentes e justos. Brigando pelo que realmente vale a pena...
Bem, as idéias são colocadas, basta um pouco de boa vontade!
Bom dia.
Kátia  
Amigos,
Elaborei com carinho essas dicas para que vocês explorem um pouco mais seu mundo interior e possam irradiar energias positivas para suas vidas, em especial, para a semana que está começando amanhã.
Beijos, Ká
Segunda Feira:
Crie um projeto para sua semana. Inclua nele mensagens positivas para os amigos, telefonemas inesperados para pessoas que você não vê há muito tempo, comidas leves e saudáveis, gestos afetuosos para quem cruzar o seu caminho. Principalmente, eleve seu pensamento para o Altíssimo e faça uma singela oração agradecendo por mais esta semana.
Terça Feira:
Programe-se para ler algo ( ou mesmo ver um filme ) que transmita sensações agradáveis e positivas para sua vida, antes de dormir. Em seguida, respire fundo como se quisesse introjetar essas mensagens para dentro de você e agradeça por estar se sentindo tão leve, tão bem.
Quarta Feira:
Olhe-se demoradamente no espelho antes de deitar-se. Emita vibrações boas para o seu reflexo. Aprecie-se com carinho e sem moderação. Sorria para você e agradeça o enorme prazer que tem pela vida.
Quinta Feira:
Ouça uma música suave antes de dormir e penetre no seu interior. Visualize as pessoas que estiveram com você nesses dias. Agradeça por elas fazerem parte de sua vida. Agradeça também por poder contar com elas em situações diversas e que também elas possam contar sempre com você.
Sexta Feira:
Hoje mentalize sua semana detalhadamente: momentos agradáveis e  os desastrosos também. Coisas boas e coisas que poderiam não ter sido resolvidas de outra forma. Contabilize os erros e os acertos. Respire fundo e agradeça por permitir-se aprender todos os dias.
Sábado:
Imagine um lugar onde gostaria de estar e quem gostaria de levar com você para usufruir desse magnífico lugar.Você pode também querer estar só....a escolha é sua. Vislumbre as paisagens e procure integrar-se às sensações desse lugar. Viaje...
Domingo:
Imagine-se realizando seus sonhos: dos mais simples aos mais audaciosos.Invista neles trazendo-os à sua mente. Não tenha medo, sonhe alto! Crie situações onde se veja vivendo esses sonhos. Olhe detalhadamente tudo  ao seu redor.Procure "sentir" o cheiro e a textura desse ambiente. Esqueça o tempo. Permita-se esse prazer: o sonho é todo seu! Quando quiser "voltar", respire fundo e traga boas lembranças desse momento como se tivesse realmente vivido o que imaginou. Pense no Altíssimo. Agradeça por seus sonhos e peça que a nova semana seja mais produtiva para você e para quem estiver ao seu lado.

Meu carinho e uma semana fantástica para todos,
Kátia
Especialistas discutem como novas ferramentas podem servir para avaliar tanto alunos do século 21, quanto professores.
Que bom que mudanças nesse sentido estão sendo abordadas e formuladas.
O método tradicional que exige que o aluno "decore" a matéria e depois do exame a esqueça, vem sendo largamente questionado.
O economista James Heckman, professor da Universidade de Harvard e Nobel de economia, afirma que os testes padronizados, muito usados nos EUA ( como o SAT, fonte de inspiração para a elaboração do Enem ), não são avaliações eficazes de secesso escolar - " Esses exames não conseguem, por exemplo, medir o nível de cooperação e criatividade do aluno, características fundamentais para ele dar certo no mundo de hoje.."; disse na semana  retrasada, em São Paulo, quando participou do seminário sobre educação realizado pelo Instituto Ayrton Senna.
O professor espanhol José Luis Castillo debateu com professores de todo o mundo, no Encontro Internacional Educarede, ocorrido no mês de Outubro em Madri, a opção de incluir a família no processo de avaliação, além de usar ferramentas, digitais ou não, para medir mais que conteúdo.
Das citadas, a mais comum ( de acordo com o artigo do Suplemento Saber da Folha de São Paulo: 31/10/2011 ) foi a rubrica. Esse modelo é focado em medir o processo e não o resultado e serve também para avaliar os mestres.
Vale a pena acreditar que há pessoas interessadas em mudar, inovar, para melhorar!
Kátia
Procuro um mundo novo dentro de mim.
Que traga reminiscências de minha infância, de momentos ternos, palavras doces de quem me amou verdadeiramente...
Um mundo novo sem queixas, guerras, mágoas, revoltas.
Que traga paz no olhar de quem está começando a conhecer a vida; ainda brinca com ela, faz das dores brinquedos removíveis, acorda com fome de ser feliz...
Que traga paz também no olhar de quem já viveu quase tudo: tem a vida nas mãos, entende o porquê do ocaso, prevê o amanhecer, faz das dores lembranças de quem já aprendeu, acorda com sede de ser feliz mais uma vez, ainda que seja a última vez...
Procuro um mundo novo dentro de mim.
Que invada oceanos de amores,
Que derrube fronteiras de enganos,
Que vislumbre primaveras de encantamentos em cada novo encontro,
Que tome minha alma com fúria e se eternize.
Quero um mundo novo para sonhar, voltar a acreditar que tudo é possível.
Quero um mundo novo, para dividi-lo com quem tiver o coração de aprendiz, quem queira me acompanhar para desbravar caminhos novos, mistérios indecifráveis. Que ainda queira molhar os pés descalços nas águas do oceano, sentir a brisa de uma manhã de verão batendo no rosto, curtir o cheiro da terra molhada, depois da chuva,  brincar com as gotinhas do orvalho e adivinhar figuras nas nuvens.
E é assim que procuro um mundo novo dentro de mim...
Kátia
AOS QUE SE FORAM...

Não sei a qual deles mais me liguei
Nem de qual deles tenho mais saudade;
Sei apenas que jamais os verei...
Não mais terei essa felicidade!

Vi tudo tão natural quando a morte
Levou os dois de vez de minha vida,
Só hoje sinto a dor dessa má sorte,
Não os tendo aqui a me dar guarida.

Penso que partiram tristes comigo,
Pois, deles, pouco segui seus cuidados;
Arrependido, quero, sim, o abrigo
Dos sábios ensinamentos deixados.

Eu já não consigo estancar meu pranto,
Que, inesgotável, aumentando vai...
Deus meu, como, sozinho, sinto tanto
A falta de minha mãe e meu pai...

Autor: Ógui Lourenço Mauri

Aline Cristina faz um esclarecedor relato sobre a data.
Uma data de imensa saudade, mas de confiança e muita fé para quem acredita que a morte não é o fim de tudo.
Meu carinho,
Kátia

Você sabia que o feriado de Finados, celebrado a 2 de novembro, embora originado do cristianismo, foi nomeado de forma diversa à real celebração cristã?
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos. Costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém já se lembrava.

Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) suscitam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".

O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça, mas não foram canonizados. O dia 2/11 celebra todos os que morreram não estando em estado de graça total, mais precisamente os que se encontram em estado de purificação de suas faltas e, assim, necessitam de nossas orações.

Contudo, você sabia que o feriado de Finados, celebrado a 2 de novembro, embora originado do cristianismo, foi nomeado de forma diversa à real celebração cristã?
Na realidade, o cristianismo, ao contrário do feriado
brasileiro, celebra a lembrança dos FIÉIS DEFUNTOS e não o dia de finados.

"Qual a diferença?" - você perguntaria. Entretanto, adentrando-se a fundo no significado e na origem das palavras, podemos notar que há sim uma diferença, e relevante. A palavra finado significa, em sua origem, aquele que se finou, ou seja, que teve seu fim, que se acabou, que foi extinto.

A palavra defunto, por sua vez, originada no latim, era o particípio passado do verbo "defungor", que significava satisfazer completamente, desempenhar a contento, cumprir inteiramente uma missão. Mais tarde, foi utilizada e difundida pelo cristianismo, para dizer que uma pessoa morta era aquela que já havia cumprido toda a sua missão de viver. Modernamente, porém, tornou-se sinônimo de cadáver.

O Dia dos Fiéis Defuntos, portanto, é o dia em que a Igreja celebra o cumprimento da missão das pessoas queridas que já faleceram, através da elevação de preces a Deus por seu descanso junto a Ele.
É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca, mesmo que esteja distante; amar é saber que o outro necessita de nossos cuidados e de nossas preces mesmo quando já não o podemos ver. Pois a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus e com os irmãos, agora e para sempre.

Você sabia?...
 Aline Cristina Viani Couto de Andrade