Reporters Without Borders

CHINA
O governo coíbe o acesso ao Facebook e ao Twitter


IRÃ
Em 2010, uma TV estatal considerou o Twitter e o Facebook armas secretas do Ocidente contra o Irã


CUBA
Embora as redes sociais não sejam proibidas oficialmente, a maioria dos cubanos só tem acesso a uma intranet


COREIA DO NORTE
Cidadãos comuns não têm acesso à internet


BURMA
Menos de 1% da população tem acesso à rede. Apesar da censura, há mais de 500 blogueiros ativos no país


SÍRIA
Liberou Twitter e Facebook em fevereiro deste ano


VIETNÃ
O Facebook é bloqueado pelo governo desde 2009, mas mais de 2 milhões de vietnamitas furam o bloqueio

Fonte: Folha de S. Paulo - tec -
Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/tec/tc1307201123.htm

Ocidente colabora com sistema de vigilância chinês


DE PEQUIM

Ao mesmo tempo em que bloqueia sites ocidentais para controlar a informação, a China não tem problemas em contratar empresas de tecnologia como a americana Cisco para aumentar a capacidade de vigilância de seus cidadãos.

Em Chongqing, município no sul com mais de 30 milhões de habitantes, o governo local está instalando o projeto mais ambicioso de circuito integrado de câmera do país. Inclui áreas públicas como parques e cruzamentos e cobrirá 1.036 km2, cerca de dois terços da cidade de São Paulo. O orçamento chega a US$ 1,6 bilhão.

Conforme informou o jornal "The Wall Street Journal" na semana passada, a Cisco, líder mundial em equipamentos em rede, será uma das fornecedoras do sistema, divulgado como um projeto de combate à criminalidade.

O problema é que a venda, em tese, viola a proibição do governo americano de comercialização de produtos de controle de crime após o massacre da praça da Paz Celestial, em 1989.
A empresa se defendeu afirmando que não vende ao governo chinês nada que seja "desenhado" para facilitar a repressão política.

ANISTIA INTERNACIONAL
Além da Cisco, o projeto despertou o interesse de outras empresas americanas, como a HP.
O projeto de Chongqing e outros semelhantes têm sido criticados por organizações como a Anistia Internacional, que afirma que as imagens têm sido usadas para identificar e perseguir participantes de protestos pacíficos. (FM)

Fonte: Folha de S. Paulo - tec -
Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/tec/tc1307201120.htm

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